É notória em todo o Brasil, a preocupação das grandes agências com o "Digital", com a "revolução" e o poder que a internet está tirando dos grandes meios e anunciantes, sobre a necessidade deles se prepararem para o futuro próximo sem o bom e velho BV de cada mídia, sem o já dominado jogo de boliche, onde quem atinge mais pinos (consumidores) ganha e o mais importante, sem o silêncio dos clientes. A maior "revolução" que internet proporcionou à publicidade&propaganda (e à comunicação como um todo) é permitir que o consumidor escolha QUAL mensagem, QUANDO recebê-la e COMO tratá-la, seja recomendando aos amigos, seja devolvendo a mensagem, seja criticando na rede para que os outros consumidores não sejam enganados .
O jogo mudou meus amigos, a bolinha agora é de Pinball, você manda a mensagem e ela volta, impacta muitas pessoas ou simplesmente cai no buraco negro, e quando impacta pode ser negativamente, por isso os anunciantes e suas marcas tem que tomar muito cuidado pois a sua reputação e crebilidade podem ser manchadas em questão de segundos, seja via Twitter, Orkut, Facebook, MySpace, MSN ou por ferramentas dedicadas a isso (vide Drimio, uma rede social de marcas).
"E esse tal de Twitter, o que é, como é, como funciona?" Essa foi a pergunta que norteou todo o debate, e dá-lhes explicações sobre a tal arroba (@), Seguidores versus Seguidos, RT's (retwitts), Replies, Directs, Blocks, Hashtags (#), Trend Topics, twhril... ufa! Legal ver o interesse de toda a agência, os olhos brilhando e ao mesmo tempo arregalados pelo impacto de tanta informação sendo "jogada" para eles, pediram logo um manual, uma forma prática de absorver tudo aquilo, então publiquei no site da W7 o e-book do Juliano Spyer (@jasper): "Tudo o que você precisa saber sobre Twitter, em português e grátis"
Pra finalizar, debatemos sobre as vantagens e desvantagens desse novo modelo de negócios que está se desenhando para a publicidade, sobre essa "divisão" ridícula entre Comunicação ON e OFF que alguns players do mercado estão querendo vender (como se tal divisão existisse) e como as agências podem usufruir dessas ferramentas para agregar valor aos clientes que atendem. Falamos do DigitalAge 2.0, realizado dois dias antes, e sobre a afirmação polêmica de Chad Hurley, Cofundador do YouTube e principal palestrante do evento, de que "A internet matará a televisão", mais do que compreensível, afinal de contas ele só quer vender o peixe dele (denovo).
Saldo da brincadeira? Super positivo, agradeço o convite realizado pelo Bonifácio Neto (Boni), ao debate acalorado com o Siqueira Campos, à pesquisa realizada pela Amanda Viana (@mandiaviana) e Liu Pinheiro (@liupinheiro), e a toda a equipe da @sapropaganda, que participou em peso. Parabéns por não se mostrarem alheios às mudanças que nos cercam.
Esperamos ver algumas formas em uso no mercado local. Que bom que algumas agências tão se mostrando receptivas, ao debate.
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