sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Música Águas de Junho, por Felipe Moura Brasil e Filipe Trielli

Fantástica essa música, um dos melhores presentes de 2013. Parabéns aos autores.


Segue a letra:

É Black, é Bloc, é o PT no caminho
É o caos planejado, é o fogo amiguinho
É a quebra do vidro, é mais um coquetel
É agência bancária, surra até em coronel
É um braço do Foro, é guerrilha urbana
José Dirceu black bloc bacana
É o Estado crescendo, cheio de mensaleiro
Mídia ninja fingindo que isto é ser brasileiro
É a rua fechada, é o fim do trabalho
É a polícia de quatro, é o Gilberto Carvalho
É a mídia afagando, é conversa rasteira
Das trevas da Globo, é mais uma parceira
É a Dilma, é o Lula, é a marcha do crime
Barricadas no chão, todos do mesmo time...
É um tributo a Fidel, é um apoio ao Irã
É o MPL, é o Brasil de amanhã...
É o fundo do poço, é o fim do caminho
Lula-lá deu palestra pro Irineu Marinho
É Farc, é USP, é uma boca de fumo
É filhinho de papai, é gigante sem rumo
É dia da criança, dia dos animais
É a figura oculta, é um cachorro atrás
Luiz Nassif, Paulo Henrique Amorim
É blog progressista
de onde é que vem o dindim?
É o projeto do PAC, é o Barak Obama
Tá tudo dominado é só lama, é so lama.
É um estádio é uma ponte a copa vem aí
Superfaturamento até no açaí
São revolucionários fazendo um Cubão
É a certeza de morte da população...
É Leandra Leal, de Abreu, é José
É a cultura na mão do Pablo Capilé
São revolucionários fazendo um Cubão
É a certeza de morte da população...
É Black, é Bloc, é o PT no caminho
É o caos planejado, é o fogo amiguinho
É um estádio é uma ponte é o maracanã
É dinheiro de monte pras ilhas Cayman
São bolivarianos na revolução
É a certeza de morte da população...

EIKE PEC BLOG PAC UBA PIG JEG FARC
ÓPA IFA FUT BOL ONU ONG USP PSOL

São Petistas ilustres roubando a nação
Esse ano o peru vai rolar na prisão.


Esta é uma peça de humor. A música que originou essa paródia chama-se "Aguas de Março" e é de autoria de Antônio Carlos Jobim. O autor ou sua família não têm nenhuma relação com a letra da paródia que foi feita por Felipe Moura Brasil e Filipe Trielli. Os autores da paródia se isentam de qualquer remuneração sobre os direitos autorais da mesma.

Ouça a original aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=E1tOV7...

Todas as imagens foram retiradas da internet.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Artigo na Revista Blitz Universitária: "O mercado startup: as pequenas empresas da internet!"

Capa da Revista Blitz, edição 55, de setembro de 2013
Neste mês de setembro fui convidado a escrever uma matéria especial sobre startups e empreendedorismo digital para a Revista Blitz Universitária, edição 55. A Blitz é uma publicação mensal, gratuita, com tiragem de 2.000 exemplares com conteúdo jovem e direcionada ao público universitário. Distribuída oficialmente no McDonald's, nas principais faculdades, academias, restaurantes e lojas de Teresina. Meus agradecimentos aos amigos Paulo Solano e Caio Napoleão, da Blitz Editora LTDA, à Gerente de Conteúdo da Revista, Biani Luna, e à Diretora Administrativa Laís Reis.

Segue abaixo o artigo na íntegra e ao final do mesmo, o link para a imagem da matéria diagramada, espero que gostem:

O mercado Startup: as pequenas empresas da internet 


Uma das coisas mais fantásticas que a Era da Informação nos proporciona é revolucionar a forma como estamos nos relacionando com as empresas: pesquisar, comparar, comprar, vender, barganhar, reclamar e elogiar produtos e/ou serviços oferecidos no mundo “virtual” (e fora dele) não é mais como antigamente. As relações de consumo dependem cada vez menos de uma eficiente campanha publicitária em mídias de massa e mais da reputação daquela marca na internet, da recomendação do seu círculo de confiança ou de estranhos nas redes sociais que tiveram alguma experiência com aquela mercadoria. É nesse novo mundo que encontramos as Startups, as pequenas empresas que nascem neste ambiente, que procuram entender esse novo consumidor e crescer na cadeia alimentar desse ecossistema competitivo, implacável e altamente lucrativo. 

Empreender na internet é uma tarefa mais simples do que o mundo “real”, implica menor investimento inicial e menos burocracia, mas isso não quer dizer que será fácil. A primeira coisa com o que você deve se preocupar é com a sua ideia. Quase todo empreendedor acredita de descobriu o “Ovo de Colombo”, aquele produto ou serviço matador que irá dominar o mercado, faturar milhões e deixá-lo rico da noite para o dia. Só que enquanto está apenas na sua cabeça, sua ideia ainda não vale nada. O mercado digital é exigente, é extremamente competitivo e, não se desanime com isso, é muito raro já não ter alguém trabalhando num negócio “igualzinho” ao seu. Lembre-se de que a concorrência é sua aliada, pois prova que já existem clientes para o seu negócio.
Dito isto, minha recomendação é que você mature sua ideia, pesquise o mercado em que deseja atuar, participe de eventos on-line e presenciais, estude muito e faça contatos. Esta é outra grande vantagem da internet: acesso à informação e à pessoas. De forma rápida e na maioria das vezes de graça, você consegue identificar seus principais concorrentes, o número de consumidores, de clientes em potencial, o quanto eles estão dispostos a pagar e o mais importante: em que eles estão insatisfeitos com os atuais fornecedores. Um bom ponto de partida é o relatório WebShoppers, um verdadeiro raio-x do comércio eletrônico brasileiro, produzido desde 2000 pela empresa E-bit em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. A E-bit pertence ao Buscapé Company e o relatório pode ser acessado gratuitamente em www.ebit.com.br/webshoppers

Após da pesquisa de mercado, é hora de escolher a plataforma em que você vai trabalhar, isso depende muito do seu tipo de negócio, mas podemos definir duas grandes áreas: web (site, portal ou loja virtual) e mobile (aplicativos para smartphones). Claro que sua empresa pode atuar nas duas, mas lembre-se de que você está começando, sua Startup ainda é pequena e precisa racionalizar os recursos financeiros. Decidida a plataforma, é hora de escolher o seu fornecedor de tecnologia, recomendo que um dos sócios seja um profissional de Tecnologia da Informação (TI). Além de economizar no investimento inicial com mão-de-obra, ele irá minimizar substancialmente os riscos no momento em que vocês precisarem contratar equipes técnicas maiores e escolher os provedores de soluções de TI para atender o crescimento da empresa. 

Feita a “tarefa de casa”, é hora de lançar-se ao mercado, criar o primeiro protótipo do seu site ou aplicativo e sentir o feedback dos seus futuros clientes. Neste ponto muitos empreendedores pecam em querer lançar a primeira versão “perfeita”, da forma como foi concebida em sua cabeça. Em internet não existe nada perfeito, parceiro! Nem na vida. 80% no ar hoje valem muito mais do que 100% amanhã. Lance o protótipo, ouça com bastante atenção a reação das pessoas, melhore a versão seguinte e lance novamente. O segredo aqui é velocidade, o menor tempo possível entre ouvir as sugestões daqueles clientes, implementá-las e publicá-las, isso fideliza o consumidor, ele se sente ouvido por você. 

Até aqui nós passamos pelas fases de Concepção, Maturação, Criação e Publicação da sua Startup como se você estivesse sozinho em todas elas, o que traz bastante aprendizado mas com muito esforço. Nos últimos anos, o mercado de fomento ao empreendedorismo digital está muito aquecido, temos incubadoras, aceleradoras, investidores-anjo e fundos de capital de risco que além de oferecer recursos físicos e financeiros para viabilizar a sua ideia, oferecem experiência em gestão de negócios, ajudando você a trilhar o caminho certo, gerando receitas e lucros no menor tempo possível, dando retorno ao aporte inicial realizado. 

A melhor forma de acesso a estes investidores são os eventos de empreendorismo digital e as competições de Startups, chamadas de “Elevator Pitch”, algo como “Discurso de elevador”, numa tradução livre. Significa que você terá de 30 segundos a 2 minutos (o tempo médio de deslocamento de um elevador, daí o nome) para chamar a atenção de um possível investidor e daí iniciar uma negociação que gere um aporte para o seu negócio. Para isso, você terá que desenvolver algumas habilidades essenciais: domínio sobre todos os pontos chave da sua Startup, objetividade, capacidade de concisão e oratória. Você deve ser capaz de prender o espectador investidor, demonstrar sua ideia de uma forma geral mas não genérica demais e ao mesmo tempo deixá-lo curioso em querer saber mais do seu negócio. Boa Sorte! 

Referências:
  1. www.institutodelta.com: Fundado em março de 2011 com o apoio do SEBRAE Piauí, o Instituto Delta é uma associação sem fins lucrativos formada por docentes de instituições de ensino superior, discentes de cursos de TI, profissionais e empresários que tem por objetivo é fomentar a indústria de TI no Piauí. Um dos projetos do Instituto Delta concretizados este ano foi a publicação da primeira revista de tecnologia do Piauí: a Revista Upload (www.revistaupload.com.br), contendo cases locais e nacionais de sucesso no empreendedorismo digital. 

  2. www.startupi.com.br: Principal portal brasileiro dedicado ao mercado de Startups. Publicam matérias sobre lançamentos, notícias, investimentos, eventos, competições; 

  3. www.abstartups.com.br: A Associação Brasileira de Startups (ABS) nasceu com o formato de uma Startup e tem como objetivo de organizar e fomentar o empreendedorismo digital; 

  4. www.pitchbox.com.br: Pitchbox é o banco oficial de idéias da ABS, seu objetivo é validar as ideias dos empreendedores antes delas se tornarem um negócio; 

  5. www.startupbase.net: StartupBase é o banco oficial de Startups da ABS, onde você pode divulgar sua empresa, conhecer investidores, mentores, consultores e parceiros; 

  6. www.anjosdobrasil.net: É uma entidade de fomento ao investimento-anjo mais conhecidas do Brasil.
O mercado de Startups: as pequenas empresas da internet

Aqui você pode conferir as edições anteriores da revista em formato eletrônico: http://issuu.com/revistablitz

Grande Abraço

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Evernote Market: O serviço que virou produto

Há muitos anos atrás fiz um curso de Gerência de Marketing no SENAC e um dos ensinamentos que mais me marcou foi: "restaurante é um dos ramos de negócio mais difíceis de atuar, pois 50% do esforço é serviço (atendimento) e 50% é produto (comida e bebida), e você tem que ser igualmente bom nos dois para se destacar". Lição aprendida!

Como profissional de internet, hoje vejo como é difícil prestar um serviço de qualidade, ainda mais em um mercado onde a concorrência está "a um click" (claro que não perderia a chance de usar esse chavão clássico), com promessas milagrosas e preços incríveis, tudo para roubar aquele cliente inocente, que ainda acredita que algo pode ser bom, barato e rápido.

Eis que nesta quinta-feira (26/09), me deparo com o vídeo no final deste post, da empresa Evernote anunciando o seu Market: "Products to keep you productive, creative, and constantly improving" (Produtos para mantê-lo produtivo, criativo e em constante aperfeiçoamento).

Para quem ainda não conhece o Evernote, é uma ferramenta que simplesmente organiza toda a sua vida: notas, fotos, documentos, tarefas, reuniões etc. Você captura desde sites favoritos, artigos, notícias, e-mails, anotações em papel, em áudio e cartões de visita até documentos digitalizados, todos organizados em cadernos e tags (etiquetas) para facilitar o problema universal de todos nós, mortais colecionadores de papel: achar aquela informação depois de alguns dias, meses e anos.

O grande diferencial do Evernote é sua simplicidade de uso e sua onipresença, além da versão web, o programa existe em Mac, Windows, em extensões para todos os navegadores mais utilizados (Chrome, Firefox, Safari, Opera e Internet Explorer) e, claro, em formato de aplicativo para smartphones e tablets (Android, iPad, iPhone, iPod, Windows Phone, Blackberry e WebOS). A empresa, sediada na Califórnia e com mais 8 escritórios em 7 países, criou todo um ecossistema em torno da ferramenta, mantendo todos os apps constantemente atualizados e seguindo a mesa filosofia "Remember Everything" (Lembre-se de tudo).

Eis que insatisfeitos em terem atingido a excelência no mundo dos serviços on-line, o lançamento do Evernote Market hoje traz toda esse mantra de produtividade, criatividade e aperfeiçoamento contínuo para produtos do "mundo real", ou seja, o serviço virou produto. Em parceria com empresas renomadas da Itália, Japão, Estados Unidos e França, eles criaram cadernos, pastas, mochilas, carteiras, canetas stylus, scanners portáteis e até meias. Todos com o design, a qualidade e a sofisticação da marca, cujo símbolo é um elefante e já possui mais de 65 milhões de usuários em cinco anos de atividades (a empresa foi fundada em 2008 por Phil Libin, que continua a frente da companhia).

Como um dos 1,7 milhão de usuários brasileiros do Evernote e cliente muito satisfeito desde 2009, irei certamente comprar alguns desses produtos. O vídeo abaixo está em inglês, mas logo eles devem colocar a nossa versão no canal oficial em português. Espero que vocês gostem também:

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Reforma Politica


Mais um artigo #diamante de Stephen Kanitz, escrito em 2005, isso mesmo, 8 ANOS ATRÁS.

Concordo integralmente com as sugestões dele para a Reforma Política e faço a minha contribuição: além do voto distrital, sugiro que políticos eleitos para o Poder Legislativo em qualquer esfera (municipal, estadual ou federal), possam assumir cargos no Poder Executivo apenas com a renúncia ao seu mandato.

Essa medida simples traria, além de economia aos cofres públicos, decência ao relacionamento promíscuo entre diversos parlamentos e palácios de governo, principalmente os municipais. Atualmente apenas na esfera federal, temos 43 deputados e 6 senadores licenciados. São secretários de estado e ministros que custam mensalmente R$ 1.149.094,59 à Câmara e R$ 160.338,78 ao Senado, pois a nossa Constituição permite que eles optem em manter o salário de parlamentar, o teto do funcionalismo público: R$ 26.723,13.

"Proponho também uma ideia que baixaria os custos de campanha praticamente a zero: Sem financiamento público, sem horário eleitoral gratuito, sem caixa dois, rabo preso nem dívida de campanha.

(...)

Como eu, muita gente se recusa a ser candidato para não ter de fazer acordos com financiadores de campanha de todos os tipos.

Somos adversos não à política, mas à sordidez das campanhas, aos ataques na televisão e aos debates circenses.

Com essa proposta, acredito que muita gente competente e honesta reconsideraria a sua indisposição à política.

Minha intenção não é ser eleito, mas simplesmente provar que existem outras formas administrativamente mais eficientes de conseguir eleitores."

http://blog.kanitz.com.br/reforma-politica/

terça-feira, 25 de junho de 2013

Voa Borboleta!

Conto de fadas em 4 palavras: Dinheiro, Fácil, Rápido e Honesto!

Conto de fadas digital em 5 palavras: Dinheiro, Fácil, Rápido e Honesto na Internet!

Conto de fadas digital 100% em 6 palavras: Dinheiro, Fácil, Rápido e Honesto na Internet com União!

Conto de fadas digital 100% preocupado em 7 palavras: Dinheiro, Fácil, Rápido e Honesto na Internet com União e Paixão!

Conto de fadas digital 100% desesperado em 8 palavras: Dinheiro, Fácil, Rápido e Honesto na Internet com União e Deus no Comando!

Conto de fadas vira uma borboleta colorida e voa, VOA BORBOLETA!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Sair da rotina ou fugir da verdade?

"Um homem precisa viajar...", muitos de nós conhecem essa frase do navegador, empreendedor e escritor paulistano Amyr Klink; e a invejam. Não é de se admirar: conhecer lugares, pessoas e culturas novos está entre os principais desejos de consumo da grande maioria dos seres humanos, penso eu e muitos que conheço.

O problema é quando esse desejo está associado simplesmente à insaciável vontade de fugir da vida que você leva, da convivência com os seus colegas de trabalho, familiares, amigos e cônjuges, enfim, fugir de quem você é, ou de quem você está sendo.

A solução está em fugir por dois, três, cinco, dez dias para uma praia, serra ou grande metrópole para "renovar" o espírito e sofrer a cada hora em que se aproxima do retorno "à realidade"? Você está satisfeito com isso? É a isso que devemos dar valor? É essa a sua verdade?

Odiar a sua rotina só te faz ficar mais preso a ela, a essa zona de conforto que não existe, simplesmente porque não te traz conforto nenhum. Viver frustado, ansiando um mundo perfeito que habita apenas os sonhos daqueles que nunca acordam só alimenta a sua corrida dos ratos.

Ninguém está velho demais para mudar, para tentar algo novo, e para errar de novo também. Pior do que falhar ao lutar pelo que você quer é ficar acomodado, "esperando a morte chegar". Então, meu amigo e minha amiga, olhe-se no espelho e me diga se você vê: um diamante, um ouro de tolo ou um carbono apenas precisando de um pouco de pressão?

quarta-feira, 24 de abril de 2013

10 anos da iTunes Store: uma grande revolução no mercado da música e da mídia digital

No próximo dia 28 de abril (domingo), a iTunes Store completa 10 anos de operação, uma história de muito sucesso e muito lucro que começou na indústria fonográfica e hoje se estende ao mercado de aplicativos ou apps, vídeos, livros digitais e podcasts.
Uma década de iTunes
A "loja de música digital" da Apple nasceu para dar suporte a um produto inovador que viria a ser lançado seis meses depois, em outubro de 2001: o iPod, originalmente apenas um MP3 Player com capacidade de 5GB e custo de 399 dólares. Considerado até hoje o lançamento mais arriscado da empresa devido à proximidade do seu advento aos atentados de 11 de setembro, quando os Estados Unidos ainda estavam sob forte comoção, revelou-se um grande sucesso e marcou definitivamente a reestruturação da Apple pelo seu fundador Steve Jobs, que retornou a mesma depois de ter sido expulso em 1985 pelo então presidente John Sculley.

Como toda tecnologia que se populariza, o MP3 tornou-se transparente para nós, clientes finais, e torna-se coadjuvante em toda essa revolução que criou no mercado da música. Entretanto, não foi a Apple quem o tornou o formato padrão de áudio digital e sim a Sony, ainda em 1997. MP3 é uma abreviação de MPEG 1 Layer-3 ou (Mini Player camada 3), padrão de arquivos digitais de áudio estabelecido pelo Moving Picture Experts Group (MPEG), grupo de trabalho de especialistas de Tecnologia da Informação vinculado à ISO e à CEI. Esse grupo foi criado a partir das pesquisas do professor Dieter Seitzer, da Universidade Erlangen-Nuremberg na Alemanha, ainda no início da década de 70.

Depois de tornar-se um padrão de mercado, o MP3 foi massificado através da nossa querida internet, mais especificamente pelo fenômeno Napster, programa de compartilhamento de arquivos em rede P2P criado por Shawn Fanning e seu co-fundador Sean Parker (sim, aquele mesmo do Face) em 1999. No seu auge atingiu 8 milhões de usuários trocando um volume estimado de 20 milhões de músicas, em janeiro de 2001. Dois meses depois foi fechado devido a série de ações legais promovidas pela indústria fonográfica acusando-o de promover a pirataria e possibilitar a troca de arquivos de áudio protegidos por direito autoral.

Entra então em cena a loja de música da Apple, adotando como padrão o Advanced Audio Coding (AAC), esquema de codificação para compressão de dados de som digital sucessor do MP3 e vendendo músicas legalmente por U$ 0,99. Além de não infringir os direitos autorais dos artistas, a então iTunes Music Store permitiu que os clientes comprassem apenas as canções que lhe interessavam ao invés de pagar por um álbum de 13 faixas quando na prática ouviam e gostavam apenas duas a três.

Com a natural evolução do iPod, o aumento da capacidade de armazenamento e inclusão de recursos como a reprodução de vídeos, tela touchscreen e acesso à internet, a iTunes Store retirou o "Music" do nome e passou a comercializar também seriados de TV, filmes, videoclipes, aplicativos, livros digitais (iBooks), podcasts, aulas e cursos on-line, tornando-se a principal plataforma de entretenimento multimídia do mercado que ela inaugurou.

Hoje a loja virtual detém 63% do mercado de downloads pagos de música, em um universo de 44 milhões de clientes que compraram pelo menos uma música ou disco no ano passado, isso apenas nos Estados Unidos, a iTunes Store está presente oficialmente em mais 122 países. São mais de 40 bilhões de apps baixadas, 25 bilhões de músicas vendidas e 1 bilhão downloads de aulas e cursos no iTunes U, plataforma de ensino à distância da Apple. Além disso, possui 45% do setor de aluguel de filmes on-line, tudo isso representa um faturamento estimado de 13 bilhões de dólares à empresa cujo símbolo é uma maça mordida. Todo esse conteúdo digital é consumido em um ecossistema que engloba Macs, PCs, iPads, iPhones, iPods e Apple TVs.

Em celebração ao seu décimo aniversário e toda essa história de sucesso, a iTunes Store ganhou uma linha do tempo que destaca os principais marcos da loja virtual até hoje, com os artistas, álbuns, músicas e aplicativos mais populares do período. "Uma década de iTunes" nos faz conhecer ou reviver os momentos mais importantes desta grande ferramenta de diversão, aprendizado, cultura e negócios.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Gabriela do meu Piauí


Ano passado o Brasil inteiro se divertiu com os bordões do enigmático Coronel Jesuíno, brilhantemente interpretado pelo ator José Wilker em mais uma versão televisiva do romance de Jorge Amado: "Gabriela, Cravo e Canela". Entretenimento a parte, o personagem nos remete a uma época triste da nossa história, em que a população nordestina sofria com essas figuras "poderosas", Autoridades acima das leis, do bem, do mal e de tudo que fugisse dos seus interesses, os famosos coronéis na então rica e patata Ilhéus da década de 20.

Hoje estamos na Era da Informação, da transparência, da valorização (ainda que tardia, hipócrita e incompleta) da ética, da honestidade e da justiça. Na história recente do nosso país, presenciamos alguns desses "poderosos" sendo julgados, condenados e presos pelas atrocidades cometidas contra a sociedade.

Claro que a corrupção está longe de ser eliminada (nem creio que um dia será) mas é um começo. O problema, infelizmente, está em cada um de nós: O "jeitinho brasileiro" é cultural, é a relação promíscua entre o público e o privado, enraizada dentro de cada alma tupiniquim, deveria ser motivo de vergonha e não de orgulho, como é exaltado em algumas rodas.

Tanto está em nós que até hoje temos "coronéis" do século XXI tentando aplicar esses mesmos mandos e desmandos naqueles que consideram inferiores e, com dor no coração, vejo o meu Piauí ajoelhando-se a cinco ou seis famílias "poderosas" que fartam-se à mesa do dinheiro público enquanto jogam as migalhas pelos seus cantos, onde os que se acham "menores" ficam felizes com os restos.

Eu não aceito isso, nem os "coronéis" nem os restos. Enquanto não lutarmos pelo nosso estado, não esperem que ninguém lute para acabar com essa capital com cara de província, onde tudo é difícil, onde nada dá certo sem o dedo público sujo, esse câncer que se estende por todo o nosso território.